Do norte ao sul.

Domingo passado foi meu ultimo dia em terras norueguesas. Eu dei várias voltas pelo centro de Oslo com a Mira e de quebra ainda encontrei a Kristine. No outro dia bem cedo peguei um avião e atravessei a Eurpa inteira: saí do extremo norte (Lofoten) para Roma e depois direto pra Napoli.

É a minha primeira vez no sul europeu. E ao contrário da elegância e da perfeição da capital mais cara do mundo, Oslo. Deparei-me com ruas apertadas, prédios altos por todos os lados, muros pixados que revelam a ativa juventude italiana, que hoje, gasta sua força na vida noturna. Uma cidade de quase um milhão de pessoas escandalosas, que aprenderam a conviver com o lixo espalhado pelas ruas, trânsito insano desse lugar e a ineficiência do governo.
E nesse clima, encontrei a família da Maya. Uma típica família italiana - a mãe com o coração imenso, o pai como chefe turrão da casa. As filhas espivitadas, estressadas e mansas ao mesmo tempo
O primeiro jantar foi como assistir o último capítulo de uma novela. Drama, suspense, revelações, paixão, desejo, vingaça, um final feliz e a barriga cheia.
Napoli esconde nos cafés, nos castelos e em outras construções históricas o charme de uma cidade italiana. Boas cervejas, excelente café, Kebabs por todos os lados, e tenho certeza que um mês não será o bastante pra conhecer esse outro canto do mundo.