26 de abril de 2009

Desde o mês passado



A boemia acabou, a nostalgia ficou jogada na última gaveta do armário e a solidão está na mochila, que carrego pra lá e pra cá.

Eu merecia ter a certeza de que estou no caminho certo, de que isso vai valer a pena para os meus próximos vinte anos de vida.

Esse corre-corre me mantém cansado todas as manhãs, mas ao mesmo tempo, é o que me fazer levantar da cama. Os meus planos me inspiram e evidenciam a minha real capacidade de realização dos mesmos.

Hoje, aos vinte, me sinto com dez anos a mais. Não me lembro a última vez que passei um dia sem me preocupar com nada, ou que dormi depois do almoço.

Ônibus: um, dois, três, quatro por dia. Inúmeras ligações que vão de amigos até entidades importantes. Notícias inúteis, outras frias, algumas boas.

Um ponto que oscila entre sede, calor, sombra e água fresca.

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