24 de março de 2009

Marcelo D2, do camelô ao mundo da fama

A gente recebeu uma folha com uma suposta entrevista com o Marcelo D2 feita por um estudante. A produção aconteceu no estilo tradicional das aulas de Redação Jornalística, o tempo sempre parece pouco, as idéias parecem pegar uma carona com as palavras e fugir toda as manhãs de terça-feira. O resultado são pessoas estressadas, os neurônios queimados e o trabalho pronto; mas nunca do jeito que a gente quer.

O artista conta sua trajetória até os palcos e a sua visão sobre as drogas

Que o Marcelo D2 canta rap, compõe críticas e não dispensa o uso da maconha pra encarar o cotidiano não novidade pra nenhum brasileiro. O cantor agora revela os obstáculos para subir aos palcos e a sua visão sobre a legalidade das drogas.
O polêmico rapper abre o jogo e conta que em toda sua vida já deve ter fumado 40 quilos de maconha: “É o equivalente a dois baseados por dia”, esclarece D2. O artista ainda alega que se dependesse dele, as drogas seriam de livre acesso aos cidadãos: “Acho que devia ser tudo legalizado! Mas o Brasil ainda não está preparado para isso”, afirma.
Nascido em Madureira e criado no Andaraí, Marcelo iniciou sua carreira há quase 20 anos influenciado pela banda americana Afrika Bambaataa. D2 relembra como foi duro chegar até os palcos: “Decidimos fazer uma banda de rap que só sampleasse bandas de rock. Só que a gente não tinha nada! Eu trabalhava de camelô nesta época”.
Além de sempre ter adotado um repertório pra lá de ousado sobre as drogas, o cantor é uma das principais referências ao rap no país. Aos olhos do cantor, a essência do rap é a função social. E serve como um forte meio para sacudir a cabeça dos adolescentes.
D2 já chegou ao seu quarto disco da carreira solo apostando em canções recheadas de críticas sociais embaladas na mistura de hip hop com samba feitas desde o seu primeiro álbum solo: “é mais uma coisa minha de misturar as coisas que eu gosto”.

Show na Ilha

Marcelo D2 estará em Vitória com o show “Meu samba é assim” no dia 4 de abril. O evento está previsto para começar às 21 hs no ginásio do Álvares Cabral. O preço do ingresso é de R$ 25,00 (meia entrada). A expectativa de público chega a 10 mil pessoas.

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